terça-feira, 25 de março de 2014

beniFOLHA vai te ajudar muito.

Caro ,

é com satisfação que venho apresentar a mais nova ferramenta para se manter
atualizado enquanto você faz outras coisas, chama-se beniFOLHA.

Trata-se de um app para smartphone Android que permite baixar integralmente
e escutar (ou ler) as notícias/artigos que constam no jornal A Folha de São
Paulo do dia!

Sim, no momento o conteúdo texto está disponível para quem quiser sem
cobrança adicional e por meio do app tudo fica mais prático e fácil, sem
complicação. Você pode experimentar sem nenhum custo por um período de
avaliação através do link:
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Se realmente tiver gostado da ideia peço a gentileza de acessar o site
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Facebook o site. Sua avaliação a respeito do app no Google Play é muito
importante!


Cordialmente,

Fabriciu Alarcão V. Benini

sexta-feira, 30 de março de 2007

94 – Pós-aulas.

 Quando saí da escola e comecei a caminhar, foi como se eu perdesse os objetivos e ficasse sem rumo na vida, todos os dias eu acordava e tinha para onde ir, uma atividade para fazer, de repente, me vi de volta à dura realidade de desempregado. Já tinha passado por algo parecido depois que terminei a graduação, na realidade testemunhei vários colegas de curso. Era comum sair aquela brincadeira de mau gosto que costumam dizer nas noites de formaturas, ouvi várias vezes antes de minha graduação. - "Agora somos desempregados" - claro que não foi tão dramático assim.

 Esse choque até me desviou de minha próxima tarefa: ir à agência de empregos organizadora do curso que acabara de finalizar. Sorte que eu tinha desviado pouco do caminho, aliás, a agência era a uns 200 m de onde eu vivia no máximo 300 m. Chegando lá já estavam os três mosqueteiros africanos, os três que sentavam atrás de mim e gostavam de zoar, pelo visto estava sendo rápido porque só restava um para ser atendido ainda, o segundo estava quase terminando quando cheguei. Ao entrar havia uma pessoa no atendimento.

 Pois não? Você veio para a entrevista?

 Oi, meu nome é Fabriciu e eu vim para a entrevista sim.

 Você pode aguardar um instante por favor? Depois dele será você.

 Agradeci e procurei alguma coisa para ler, havia muitas revistas sobre emprego ali, então para unir o útil ao agradável foi fácil. Os meninos saíam confiantes de dentro, menos mal, parecia que estava sobrando vaga.

 Fabriciu? Você é o próximo. Saiu de dentro a garota que estava fazendo a entrevista com os outros rapazes. Enquanto esperava eu também tinha preenchido um daqueles horrorosos formulários que toda agência pede para preencher, contendo os dados para contato, de documentos, de experiência em outras empresas, etc... Ao entrar na sala eu entreguei a tal ficha para a garota. Ela pegou e folheou as duas páginas dando uma olhada geral rapidamente.

 Então você já trabalhou na indústria? Aqui diz que desenvolveu um produto. Que produto era esse?

 Rapidamente retirei de minha pasta branca um folder da balança que eu tinha projetado no Brasil, era toda colorida com foto ilustrativa e tudo, pena que estava escrito em português.

 Essa foi a balança que eu desenvolvi, fiz praticamente tudo inclusive este próprio folder, com ele eu tive experiência em todas as etapas dos processos que ele estava envolvido.

 E você está procurando um posto exatamente em que área?

 A pergunta que me causa calafrios e que inevitavelmente todo entrevistador faz. Se eu respondo que desejo trabalhar na minha área de engenharia duas coisas vão ocorrer, eu vou restringir as minhas opções reduzindo a uma área específica e, além disso, posso passar a impressão de ser muito pretensioso, mal dominou a língua do país e já quero um posto de tanta responsabilidade. Por outro lado, se disser que qualquer coisa me serve não terei muita experiência para apresentar e acabarei sendo a última opção possível. A solução que me pareceu mais viável foi deixar em aberto ao critério do entrevistado.

 Minha opção preferencial é na minha área de atuação mesmo, como engenheiro eletricista, mas devido às circunstâncias eu estou disposto a enfrentar qualquer outro desafio que vocês julgarem melhor para mim.

 Bem, achei interessante, parece que eu tenho alguma coisa para você, mas vamos aguardar até o final de todas as entrevistas.

 Mais palavras de esperança, já estava criando calo ter esperança. A entrevista, mais uma vez, me serviu para abrir a minha mente, colocar minhas idéias em ordem de como me apresentar a um entrevistador. Descobri por exemplo, que era de fundamental importância fazer-se ouvir, e mais, ser ouvido com as palavras que o entrevistador desejar ouvir, parece complicado, mas as coisas estavam clareando para mim.

domingo, 25 de março de 2007